Gato Marau, Gatafunho, Agosto de 2005 [2003]
26 cm. x 26 cm. 32 págs.
Texto e ilustrações: Tracy-Lee McGuinness-Kelly
As aventuras do Gato Marau na cidade fedorenta têm sempre resultados imprevisíveis. Tal como uma criança, os actos naturais e irreflectidos do gato nem sempre são entendidos no mundo de ordem e disciplina dos adultos.
O Gato Marau vive numa cidade enorme e suja. É um gato que não se limita a ficar em casa e anda sempre de um lado para o outro, à descoberta. Um dia vê várias latas de tinta à mão de semear e desata a pintar na parede de um prédio. O dono enxota-o cheio de raiva, arrependendo-se logo a seguir ao reparar que as pessoas paravam para admirar a pintura. No parque, decide molhar um homem engravatado. Mais tarde apanha flores de um jardim para oferecer um ramo a uma velhinha tristonha. Depois vai comer e deixa cair a casca de banana no chão e, para acabar, entra pela janela aberta de uma casa e põe-se a saltar por cima do colchão. A primeira reacção dos adultos é sempre de grande irritação, fazendo com que o gato fuja a correr, mas depois, ao observarem as consequências mudam radicalmente de atitude. "És o gato mais fixe do bairro" dizem. E continuam: "Gato Marau, Gato Marau, afinal não és assim tão mau!"
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