Este ano, como quase todos os anos, fui à feira do livro de Lisboa. Apesar de preferir ir sozinha e estar o tempo que me apetecesse (ilusão! com filhos deixou de ser possível este ingénuo desprezo do tempo), levei o meu filho mais velho. Embora ainda não leia, quero que se vá habituando a fazer escolhas. Ainda bem que os pavilhões da Kalandraka, da Bruaá e da Planeta Tangerina estavam mesmo no início e pude demorar-me aí com um pouco mais de atenção. Depois, para mim foi uma incursão a galope, para ele, a passo.
Senti falta de espaços em que os mais pequenos pudessem estar, ver os livros, mexer nos livros. As bancas são demasiado altas para eles, que têm de estar constantemente a pedir para os levantarmos. Ora com sacos por um lado, mala por outro e o meu metro e meio à colação, o acto repetido de elevar periclitantemente 17 Kg. pelos ares não se tornava, decididamente, no exercício mais prazenteiro naquela tarde chuviscosa de quinta-feira.
É possível que seja legítima a irritação contra os grandes grupos, mas para além de encontrarmos livros a bons preços, a disposição dos mesmos parece mais racional, com as estantes e os expositores abertos ao público, o que significa, sobretudo para os mais pequenos, a oportunidade do contacto directo com o livro.
O que é que ele escolheu?
1 livro do Sapo (Velthuijs, vá lá!), 2 livros dos Gormitis e 1 livro do Tom Mate. (Ainda bem que não escolhe tudo!)
No fim de contas até tivemos sorte com o tempo e nem foi preciso abrir o guarda-chuva, que ficou todo o tempo na mala, não fosse entrar noutra história.
No dia seguinte tive a oportunidade de voltar à feira (não vivo em Lisboa) sozinha, sem filhos, mas afinal por menos tempo e em autêntico galope.
Senti falta de espaços em que os mais pequenos pudessem estar, ver os livros, mexer nos livros. As bancas são demasiado altas para eles, que têm de estar constantemente a pedir para os levantarmos. Ora com sacos por um lado, mala por outro e o meu metro e meio à colação, o acto repetido de elevar periclitantemente 17 Kg. pelos ares não se tornava, decididamente, no exercício mais prazenteiro naquela tarde chuviscosa de quinta-feira.
É possível que seja legítima a irritação contra os grandes grupos, mas para além de encontrarmos livros a bons preços, a disposição dos mesmos parece mais racional, com as estantes e os expositores abertos ao público, o que significa, sobretudo para os mais pequenos, a oportunidade do contacto directo com o livro.
O que é que ele escolheu?
1 livro do Sapo (Velthuijs, vá lá!), 2 livros dos Gormitis e 1 livro do Tom Mate. (Ainda bem que não escolhe tudo!)
No fim de contas até tivemos sorte com o tempo e nem foi preciso abrir o guarda-chuva, que ficou todo o tempo na mala, não fosse entrar noutra história.
No dia seguinte tive a oportunidade de voltar à feira (não vivo em Lisboa) sozinha, sem filhos, mas afinal por menos tempo e em autêntico galope.
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